Acordou com a nuca doendo e percebeu
que os olhos não se desgrudavam tão fácil - além
disso, inexplicavelmente, estava no Chile.
Marivaldo olhou o relógio e era hora de procurar latinhas de
alumínio, pois o sol logo se punha e ele não teria o
que comer. De novo. Tirou do bolso um drops mentolado, que ganhara
numa rifa, e levantou-se. Ao erguer os olhos, constatou que ainda
estava no deserto de Atacama, cercado de curiosos e de bolas de feno.
Até os cactos falavam espanhol. Amassou o pacotinho de drops,
temendo que as pessoas quisessem roubá-lo, e grunhiu, como
de costume.
Queria que todos parassem de olhá-lo. Talvez fosse a espinha
no nariz, o topete desalinhado, as bochechas disformes ou sua testa,
que poderia ter se transformado de repente num desentupidor de pias
(nunca se sabe, nunca se sabe).
Pensava nisso quando o enfiaram numa jaula e carregaram-no para a
cidade mais próxima, que se chamava Próxima (pois era
uma não-cidade, assim como o Amanhã é um não-dia),
onde tiraram suas impressões e lhe pediram autógrafos.
O baiano Marivaldo Amorinho de Souza, 24 anos, foi interrogado pelo
xerife, a quem declarou ser inocente, seja lá qual fosse a
acusação (tinha sido o coronel Mostarda, com o castiçal,
na Sala de Jantar). Ele era gente honesta, limpinha e de bem - mas
não sabia onde estava não senhor, nem como diabos tinha
ido parar ali. A última coisa que lembrava era de ter assoprado
bolhas de sabão, sentado na calçada de casa. A quatro
mil quilômetros dali.
"O aparecimento, num deserto do norte do Chile, de um andarilho
brasileiro, desidratado e faminto, é um mistério para
as autoridades chilenas". Foi fichado, preso e condenado. Uma
pessoa de bem não apareceria, simplesmente, em um lugar estranho
cheio de bolas de feno, sem dar satisfação a ninguém.
Nem a si mesmo. O investigador de polícia disse que Marivaldo
havia passado 72 horas sem dormir (como a Stephanie), e de repente
começara a andar, desacordado e para frente, até que
chegara no Chile e se considerara satisfeito. Então, caiu de
cara no chão e esperou ser resgatado. A dona Dulce, por sua
vez, chegou com um recorte de jornal, sobre um garotinho romeno que
saíra com seu triciclo de madrugada e fora encontrado vários
dias depois, na Alemanha.
Já o prefeito achava que Marivaldo tinha pacto com o Capeta,
ou entrara num dos 3 Portais em São Tomé das Letras,
que sugaram-no a um vórtex atemporal, onde ele viveria para
sempre, em todas as eras e todos os lugares. O tio do pastel não
estava interessado no assunto. Sua esposa, no entanto, achava que
tinha a ver com o ciclo das marés. Ou com o desaparecimento
de três hienas do Zoológico Municipal de Itaparica, na
mesma época. Ou ariranhas, tinha que ter alguma relação
com as ariranhas, por favor, pelo menos isso.
Uma semana depois, quando Marinalvo já prestava serviços
compulsórios como moedor de carne (já experimentou?
Aperte um naco de bife com a mão esquerda e ouça-o fazer
*schlopt*), e após os jornais esquecerem o assunto, três
senhores de terno preto entraram no Chile às escondidas. Surgiram
de três enormes vasos de barro, da avenida central da cidade,
com seus walkie talkies, óculos escuros, gravatas e sapatos-bomba.
A operação foi rápida e Marinalvo nunca mais
foi visto -- os únicos indícios que restaram dele foram
dois frascos de detergente e uma enorme bolha de sabão, grudada
na borda da pia.
:: HAPPY NEW YEAR ::
por Julio Cortázar (.. un sapito que duerme así contento)
Mira, no pido mucho,
solamente tu mano, tenerla
como un sapito que duerme así contento.
Necesito esa puerta que me dabas
para entrar a tu mundo, ese trocito
de azúcar verde, de redondo alegre.
¿No me prestas tu mano en esta noche
de fin de año de lechuzas roncas?
No puedes, por razones técnicas. Entonces
la tramo en aire, urdiendo cada dedo,
el durazno sedoso de la palma
y el dorso, ese país de azules árboles.
Así la tomo y la sostengo, como
si de ello dependiera
muchísimo del mundo,
la sucesión de las cuatro estaciones,
el canto de los gallos, el amor de los hombres.
:: "HORA DE FAZER
UMA BESTEIRA" ::
por Antonio Maria, em coletânia de crônicas da Paz e Terra
Quando eu fiz quinze anos, ganhei um relógio de pulso e cinco
mil-réis. Olhei os ponteiros, vi que era hora de fazer uma
besteira e entrei no botequim. Estávamos veraneando em Boa
Viagem e, quando era de tardinha, o pessoal da minha idade vinha,
de banho tomado e roupa limpa, inventar mentira sobre as moças
-- namoros, bolinagens veladas, agrados sinistros, tudo mentira, tudo
imaginação. No dia dos meus anos, em vez de conversar
essas coisas, compramos uma garrafa de bagaceira Pingo de Uva e eu,
sozinho, para ganhar uma aposta de dois mil-réis, bebi toda.
Anoiteceu, me deixaram na praia, a maré desceu e me levou.
Quem deu por mim foi um negro chamado Paulo, que tinha ido molhar
os pés na franja da onda. Não sabia onde eu morava,
nem o nome de minha mãe. Saiu, andando comigo no ombro, perguntando
a todo mundo e, aos poucos, mais de cem pessoas acompanhavam o menino
bêbado, desacordado, que o mar ia levando. Quando acordei eram
três da madrugada e minhas irmãs choravam ao pé
da minha cama. Quando compreendi a gravidade daquele momento, comecei
a chorar também -- choramos em coro, cinco pessoas, até
seis horas, sem dizer uma palavra, quando dormimos abraçados,
com o pecado e o sofrimento lavados pelas nossas lágrimas quentes.
:: ATENÇÃO ::
aviso essencial, sem o que não podemos continuar
Marcelo Benvenutti não é um escritor. É um ladrão,
e deve ser tratado como tal.
::
HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA - O IAQUE ::
nesta edição, o jornalista Michael James (por Gay Talese,
em O Reino e O Poder).
Michael James tinha também
senso de humor, vendo o mundo de um modo peculiar; não era
o planeta sólido e sério conhecido da maioria dos jornalistas
do Times, mas um lugar precário, vacilante, dominado por idiotas.
Essa atitude ficava evidente em suas reportagens e por isso, além
de suas explorações no exterior, Michael não
demorou a ser considerado um trunfo questionável do Times.
Fazia gastos enormes e exóticos, tendo certa vez contratado
um iaque para transportá-lo e a seu equipamento numa missão
do Norte do Paquistão. Ficava às vezes sem dar notícias
durante dias ou semanas e depois aparecia subitamente em Bonn ou Paria
com um macaco de estimação nas costas. Publicou uma
reportagem dramática sobre uma ofensiva dos rebeldes argelinos
com a qual ninguém concordou. (...) Certa vez, conseguiu que
o Times publicasse em sua campanha de caridade anual dos "Mais
necessitados" uma doação de um dólar em
memória de um velho jornalista mal-humorado que ainda estava
vivo e trabalhando no jornal.
:: A VERDADE ::
Novalis, numa coletânea de crônicas de Antonio Maria,
da Paz e Terra
Quanto mais poético, mais
verdadeiro.
:: AMÊNDOAS ::
por Julio Cortázar, em 62: Modelo Para Armar.
Austin tomou conhecimento de como
Polanco esperava, temorosamente, com uma ansiedade na qual entravam
as noites, o amor e o ranger das amêndoas salgadas de que Célia
gostava tanto, e Célia também tomou conhecimento, as
cerimônias previsíveis, os sussurros da nova linguagem,
totalmente esquecidos que era preciso começar a viver, deitados
de barriga pra cima olhando a clarabóia onde às vezes
passavam os pés de uma pomba e as sombras das nuvens. Já
tão longe daquela primeira noite em que Célia havia
murmurado: "Vira, não quero que você me olhe",
enquanto seus dedos inseguros procuravam os botões da blusa.
Eu me despira mais longe, meio escondido pela porta encostada do armário,
e ao voltar havia enxergado o desenho de seu corpo sob o lençol,
uma mancha de sol em cima do tapete, uma meia que parecia flutuar
na barra de bronze da cabeceira da cama. Esperara um momento, incapaz
ainda de acreditar que tudo aquilo era possível, jogara um
roupão em cima dos meus omvros e depois, de joelhos junto à
cama, puxara o lençol lentamente até ver despontar o
cabelo de Célia, seu perfil colado ao travesseiro, os olhos
fechados, o colo e os ombros, daí algo como uma deusa menina
saindo lentamente da água enquanto o lençol continuava
descendo e o mistério se tornava sombra azul e cor-de-rosa
sob as manchas de sol da clarabóia, um corpo Bonnard nascendo
traço a traço sob minha mão que puxava o lençol
reprimindo o desejo de arrancá-lo de um puxão, revelando
o mistério do nunca visto por ninguém, o nascimento
das ancas, os seios mal defendidos pelos braços cruzados, a
cintura fina, o sinal do nascimento das ancas, a linha de sombra que
dividia sua carne e se perdia entre as coxas protetoras, a lisura
da parte de trás do joelho e outra vez o familiar, a barriga
das pernas bronzeadas, o diurno e comum depois daquela zona guardada,
os tornozelos e os pés como cavalinhos adormecidos no fundo
da cama. Incapaz ainda de alterar sua imobilidade oferecida e temerosa
ao mesmo tempo, inclinei-me sobre Célia e olhei de bem perto
aquele país suave de orografia. Passou tanto tempo, talvez
com os olhos fechados o tempo fosse diferente, no começo fora
um grande silêncio, um sapato caindo no chão, uma porta
de armário que guinchava, uma proximidade, pois sentira que
os lençóis escorregavam pouco a pouco, e a cada instante
eu havia esperado o peso de seu corpo contra
o meu para virar-me e abraçá-lo e pedir-lhe que fosse
bom e tivesse paciência, mas o lençol continuou escorregando
e tive medo, uma imagem diferente voltou por um segundo e estive a
ponto de gritar, mas era bobagem, sabia que era bobagem e teria preferido
virar-me de repente e sorrir-lhe, mas não queria vê-lo
assim nu como uma estátua junto da cama, continuava esperando
enquanto o lençol descia até que eu também me
senti nua e não agüentei mais e me ergui virando-me, e
Austin estava embrulhado num roupão, de joelhos e me olhando,
e eu procurei o lençol para me cobrir mas ele o havia jogado
longe e agora me olhava de frente e suas mãos procuravam meus
seios, anoitecer, clarabóia sombria, passos na escada, ranger
do armário, tempo, amêndoas, os chocolates, a noite,
o copo de água, estrela clarabóia, calor, água
da colônia, vergonha, cachimbo, manta, vira-te, assim, cansada,
sentes? me cobre, batem à porta, me deixa, sede, você
cheira a mar agitado, você a fumo de cachimbo, quando era menino
me davam banho com água de forragem -- quando era menina me
chamavam de Lala, está chovendo? aqui você pe morena,
bobo, estou com frio, não me olhe assim, me cobre de novo,
amêndoas, quem te deu esse perfume? Acho que foi Tell, por favor,
me cobre mais um pouco, mas então era medo, por isso você
ficava quieta? sim, já te conto, desculpa, não pensei
que você ia ter medo, só achei que você estava
esperando, é claro que esperava, que te esperava.
-- Sabe, fico
tão satisfeito que tenhamos esperado -- disse Austin -- Não
posso te explicar, me sentia como... Não sei, um pássaro
marinho suspenso no ar em cima de uma ilhota, e teria querido ficar
assim toda a vida antes de pousar na ilha, oh ri, sua grande tola,
estou explicando como posso, e além do mais não era
verdade que eu tivesse querido ficar assim a vida toda, é claro
que não, de que teria adiantado isso sem o depois, sem te sentir
chorar junto a mim.
- Cala -- disse Célia, tapando-lhe a boca. -- Grande bruto.
- Sem jeito, boba, ineficiente, escorregadia, errada.
- Sem jeito é você. Olha.
- Não há nada que possa me parecer mais lógico.
- Porque não é você quem se dá ao trabalho.
- Vou levá-la para o terraço -- disse Austin magnânimo.
- Amêndoas -- disse Célia.
:: DEAD MAN ::
do filme de Jim Jarmusch
Nobody: Did you killed the white man who killed you?
William Blake: I'm not dead.
::
ANOTAÇÃO FORTUITA ::
ainda sobre o tópico acima
...E de repente, do nada, as pessoas do trem se levantam de seus assentos
e começam a atirar em búfalos.
:: DO MENDIGO ::
por Antonio Maria
Copacabana, de madrugada. O homem bem vestido aproxima-se do jovem
mendigo e pergunta:
-- Por que você pede esmolas?
-- Para beber -- responde o mendigo.
-- E por que você bebe?
-- Para ter coragem de pedir esmolas -- responde o mendigo, com revolta.
::
RAYUEL-O-MATIC ::
não sobrou o 62. Diabos.
Este distinto zine está apoiando o projeto Rayuel-o-matic,
que vai publicar na Web o conteúdo integral (em capítulos
linkáveis entre si) do livro Rayuela (O Jogo da
Amarelinha), do nababesco Julio Cortázar. Estamos abrigando
debaixo de nossa benevolente lona amarela os capítulos 65
e 116,
em português e espanhol. Para participar, é só
escolher um dos capítulos ainda disponíveis no índice,
copiá-los (do original) e publicá-los em algum site.
:: ... PARABÉNS? ::
mensagem curiosa, em http://kevan.org/brain.cgi?Vanessabárbara
Congratulations!
You have been zapped by an alien reanimation beam, or cursed by a
mysterious Haitian druggist, or bitten by an escaped, virus-carrying
monkey, or something, and are now a zombie, for all intents and purposes.
:: LINKS ::
links idiotas para "homens brancos estúpidos"
>>> http://www.hmhb.co.uk/
HALF MAN HALF BISCUIT.
>>> http://kevan.org/guestbook.cgi
- Two word Guestbook
o único Guestbook do mundo de apenas DUAS PALAVRAS. Dê
sua contribuição.
>>> http://www.misprintedtype.com
- Misprinted Type
:: DICIONÁRIO DAS IDÉIAS FEITAS ::
por Gustave Flaubert, em Bouvard e Péchuchet (parece um leão-marinho)
Ruínas -- Fazem sonhar e tornam
poética a paisagem.
Republicanos -- Nem todos os republicanos são ladrões,
mas todos os ladrões são republicanos.
Religião -- É uma das bases da Sociedade. -- É
necessária aos povos, mas moderadamente. -- "A religião
de nossos pais", deve-se dizer com unção.
Ruivas -- (vide Louras, Morenas, Brancas e Negras).
Relógio -- Só os de Genebra são bons. -- Nas
mágicas, quando um personagem tira o relógio, deve ser
necessariamente um "cebolão". Essa brincadeira é
infalível.
:: PÁGINA DOS CRONÓPIOS ::
http://www.geocities.com/Athens/8559/pagina.html
"Yo había pensado en construír una página.
Pensé en limones, son lindos los limones y además no
hablan."
[Há os que pensam em limões,
cronópios ou catalupos. Varia.]
:: DESLUMBRAMENTO ::
por Antonio Maria
Hoje, esta véspera de São João me encontra na
distância em que voluntariamente me coloquei, lamentando, em
silêncio, a morte da minha capacidade de deslumbramento.
:: EMAIL-RESPOSTA: NÃO É NECESSÁRIO SELAR
::
mais emails esquisitos, como se não fossem o bastante.
- - - Original Message - - -
Por Deus!
Estou cansada de receber os boletos dos senhores e deparar-me com
o meu belo último sobrenome alterado para PAULINA.
Veja bem, caro(a) amigo(a). Não sou madre, nem tenho aptidão
para caridade. Não quero ser promovida a santa! Basta! Corrijam
o mais rápido possível este insulto. Alterem, agora
corretamente, meu último sobrenome para PEREIRA. Quer sobrenome
mais simplório que este: PEREIRA Simples, não? A distante
ascendência judaica não me deixa mentir.
Perdoem-me o tom exaltado, é que é simplesmente irritante
ser chamada pelo o que não se é. É a boa e velha
identidade capitalista que está ameaçada. Salvem-na!
Seja para quem for esta mensagem:
Cubra-se de sobrenomes!
TATIANA PINHEIRO PEREIRA.
:: CHARLOTTE S'EVEILLE ::
por Aristóteles, no livro III da Política
Dizem que por ocasião da captura da Babilônia uma parte
considerável da cidade só tomou conhecimento do fato
dias depois.
:: CORRESPONDÊNCIA ::
e-mails reais, bisonhos e suspeitíssimos, interceptados por
um inocente nenúfar.
"AS TÚCIAS"
A família Túcias era composta de três irmãs
(altas, magras, desajeitadas e de franjas) que iam ao mercado todas
as quintas-feiras, desde 1944. A mais nova era encarregada de separar
as latas de atum, a do meio cuidava dos vasilhames e a velha Túcias
só comprava raízes e tubérculos, como é
de costume na Bélgica (ao mais velho, as batatas). Há
cinqüenta e oito longuíssimos anos todas essas coisas
se repetiam. Pois não é com muito assombro que a essa
altura do conto confesso: as Túcias nunca tinham tomado sorvete.
Eu ia dizer que o fígado delas devia ser mesmo enorme, mas
acabei desistindo e considero morto esse fragmento desconexo de coisas.
Assim como considero morto esse desconexo naco de email, agora e para
todo o sempre. *Blaff* - e fez-se uma nuvem de radiação.
Idéia para um provável poema: Se ao menos eu fizesse
sentido.
:: VOCÊ PERGUNTA, NÓS
NÃO DAMOS A MÍNIMA ::
Questionamentos sadios de uma sociedade doente.
??? (a pergunta é do Zé, que realmente existe) Estava
eu a meditar, enquanto assistia O Retorno de Jedi (que deveria ser O
Retorno DO Jedi), quando, no final do filme, percebi uma coisa:
Em Uma Nova Esperança, quando a Estrela da Morte é destruída,
ela já tinha sido construída, e, portanto (e basicamente)
morreram apenas soldados imperiais e algo do gênero.
Em Retorno, a Estrela da Morte ainda não está completa,
significando que deve haver centenas de trabalhadores - muito provavelmente
autônomos que podiam nem mesmo gostar do Império e estavam
lá apenas para poderem alimentar sua família, pois o Império
não teria capacidade para dispor de todos os seus soldados na
construção da estação de batalha - finalizando
o serviço no momento em que Lando Calrissian e Wedge Antilles
destroem-na.
Assim, mesmo sendo um devotado fã
da sagrada trilogia, e um torcedor eterno dos da Aliança Rebelde,
acho que tenho o dever de perguntar: isso não é errado?
Resposta da redação
–
Caro Zé: a Força já tinha se reunido com o Sindicato
dos Trabalhadores de Estrela da Morte. Eles disseram que nunca, nunca
iriam trabalhar para aqueles pândegos, aquela horda negra de
mal-intencionados, e, assim, passaram a receber tapinhas amigos nas
costas e fundos de pensão da Aliança Rebelde.
Desta feita, no momento da destruição, os que trabalhavam
na reconstrução eram apenas robôs ou pessoas bem
próximas disto, motivo pelo qual você não deve
se preocupar. A Damnzine Co. agradece pelo interesse.